SANTA CRUZ
Encanto com Santa Cruz, inspiração em Adriano e falta de base: Pitbull abre o jogo
Em entrevista exclusiva, atacante diz que não imaginava sucesso meteórico e relembra o começo difícil há dois anos: "Não tinha chuteira para treinar"
postado em 09/03/2017 10:30
/ atualizado em 09/03/2017 08:49
De todos os atacantes contratados pelo Santa Cruz para 2017, o que deu mais certo foi Pitbull, justamente o único deles que veio como uma mera aposta. Emprestado pelo Cruzeiro até o fim do ano na negociação que envolveu a ida do prata da casa Raniel ao clube mineiro, o centroavante não demorou para conquistar os torcedores. Primeiro pelo folclore que envolve o seu nome. Depois, pelos gols que não demoraram a sair quando teve oportunidade de atuar numa equipe órfã de um “camisa 9”, após as saídas de Grafite e Zé Carlos (que nem estreou). Foi tudo muito rápido. Nem ele projetava o sucesso meteórico.
“Quando me ligaram falando que eu seria emprestado para o Santa, sabia que era um time de massa e falei: ‘eu vou’. Mas este início nunca passou na minha mente. Nunca imaginei, nem meus familiares, nem meus amigos, que seria desta forma. Eu imaginava vir para me aprofundar no futebol, ganhar meu nome. Hoje, me sinto muito feliz”, comemora.
Parte desta felicidade está condicionada à forma como foi recebido no Arruda. Recepção que lhe causou surpresa. “Por onde passei, não tinha latido, não tinha esses negócios. Desde aquele jogo (de estreia, contra o Uniclinic-CE, no Arruda), isso ficou marcado para mim. Eu me sinto bem com o apoio da torcida e me sinto à vontade para jogar. Sei que isso dá moral. Eu me sinto orgulhoso e espero que a caminhada se prolongue desse jeito.”
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