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quinta-feira, 9 de março de 2017

Noticias do Santa Cruz Futebol Clube

SANTA CRUZ

Encanto com Santa Cruz, inspiração em Adriano e falta de base: Pitbull abre o jogo

Em entrevista exclusiva, atacante diz que não imaginava sucesso meteórico e relembra o começo difícil há dois anos: "Não tinha chuteira para treinar"

postado em 09/03/2017 10:30 / atualizado em 09/03/2017 08:49
Ricardo Fernandes/DP
Fora de campo, Halef está longe de lembrar um Pitbull. É manso, pacato, extremamente discreto. De fala pausada, mostra rara sobriedade no meio do futebol. Dentro de campo, o atacante é assanhado. Impetuoso em cada jogada. Feroz. Já foi autor de cinco gols em sete jogos pelo Santa Cruz neste início de ano e desfruta uma fase que nunca imaginaria viver tão cedo. Aos 22 anos, está fascinado pelo clube e pela torcida, que o acolheu desde quando estreou, ao som de latidos que ecoam sempre quando toca na bola. Em entrevista exclusiva ao Superesportes, o novo “xodó” coral falou sobre o seu atual momento, relembrou o início de carreira difícil, sem passagem por categorias de base, e revelou inspiração em Adriano Imperador.

De todos os atacantes contratados pelo Santa Cruz para 2017, o que deu mais certo foi Pitbull, justamente o único deles que veio como uma mera aposta. Emprestado pelo Cruzeiro até o fim do ano na negociação que envolveu a ida do prata da casa Raniel ao clube mineiro, o centroavante não demorou para conquistar os torcedores. Primeiro pelo folclore que envolve o seu nome. Depois, pelos gols que não demoraram a sair quando teve oportunidade de atuar numa equipe órfã de um “camisa 9”, após as saídas de Grafite e Zé Carlos (que nem estreou). Foi tudo muito rápido. Nem ele projetava o sucesso meteórico.

“Quando me ligaram falando que eu seria emprestado para o Santa, sabia que era um time de massa e falei: ‘eu vou’. Mas este início nunca passou na minha mente. Nunca imaginei, nem meus familiares, nem meus amigos, que seria desta forma. Eu imaginava vir para me aprofundar no futebol, ganhar meu nome. Hoje, me sinto muito feliz”, comemora.

Parte desta felicidade está condicionada à forma como foi recebido no Arruda. Recepção que lhe causou surpresa. “Por onde passei, não  tinha latido, não tinha esses negócios. Desde aquele jogo (de estreia, contra o Uniclinic-CE, no Arruda), isso ficou marcado para mim. Eu me sinto bem com o apoio da torcida e me sinto à vontade para jogar. Sei que isso dá moral. Eu me sinto orgulhoso e espero que a caminhada se prolongue desse jeito.”

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